Foto: Lucas Arraz / Bahia Notícias

Desenvolver um município baiano para que ele atinja o patamar de cidade inteligente como Toronto ou Quebec, no Canadá. Essa foi a discussão pautada pelo painel “Os Desafios para o desenvolvimento de cidades inteligentes, eficientes e humanas”, que marcou a abertura da primeira tarde do sexto encontro de prefeitos da UPB, nesta sexta-feira (16) (saiba mais aqui). Mediado pelo presidente da UPB, Eures Ribeiro (PSD), o debate procurou incentivar os prefeitos baianos a desenvolverem seus municípios para que evitem gastos desnecessários em áreas como iluminação e saúde para que se possa investir na conectividade e eficiência das localidades. “Temos que pensar grande. Pensar que nossos municípios podem chegar, em 20 anos, ao patamar de grandes cidades como Toronto, no Canadá”, declarou Jesualdo Pires, palestrante do painel e prefeito de Ji-Paraná (Rondônia). Apesar do plano audacioso, o prefeito da cidade do norte defendeu que os passos para alcançar o patamar de cidade inteligente precisam ser pequenos. “Temos que começar melhorando a saúde, pensando na melhora da iluminação pública para que se economize o dinheiro do município”, discursou o prefeito. Como parte dos “pequenos passos” que podem desenvolver um município ao patamar de cidade inteligente, o diretor do departamento de inclusão digital do Ministério da Ciência, Tecnologia e da Informação, Americo Tristao, reapresentou para os baianos o programa Internet para Todos. A iniciativa foi lançada pelo ministro Kassab no início do ano (lembre aqui), mas criou dúvidas acerca do formulário de inscrição (veja aqui). Debatedor do painel, o prefeito de Dom Basílio, Roberval Maia, cobrou novamente clareza no programa que promete internet a baixo custo para áreas remotas do estado. “Quando vai chegar às informações para as prefeituras? Quando a internet cair vão ligar para o prefeito e precisamos saber o fazer”, argumentou Roberval. Representante do programa, o diretor do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações defendeu que as reclamações fazem parte do processo de melhora de qualidade do programa. “Ministério e prefeitura devem se aliam para levar internet para ligares que empresas não chegam”, comentou.

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