Uma medida provisória que poderá flexibilizar a revalidação do diploma para os médicos cubanos que permaneceram no Brasil após o fim do acordo com Cuba, no final de 2018, está sendo estudada pelo Ministério da Saúde, segundo o Estadão.
O veículo apurou que a estimativa do governo é que cerca de dois mil profissionais estejam nessa situação.
Para o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, os cubanos serão tratados de forma diferenciada, na condição de refugiados, e poderão ser dispensados da apresentação do diploma. “O (Revalida) dos cubanos eu vou tratar no capítulo de refugiados e exilados. Vou tratar em outro capítulo da lei porque uma pessoa, quando é exilada, perde documentos. Os cubanos não conseguem nem pedir documentos. Cuba não manda. Nem que quisessem demonstrar o conhecimento deles, é sonegado”, explicou Mandetta ao Estadão.
A MP poderá substituir a lei que instituiu o programa Mais Médicos no ano de 2013.
Fonte: Bahia Notícias