Viver Bem: Alerta a intolerantes e alérgicos deve ter atenção redobrada
Foto: Divulgação

O cuidado com a alimentação é algo preponderante, sobretudo para quem tem algum tipo de intolerância ou alergia alimentar. Estimativas da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) apontam que cerca de 30% da população brasileira sofre com algum tipo de alergia, e desse percentual, 20% são crianças. Em se tratando das alimentares, os pequenos costumam ser mais reativos a leite e ovo, enquanto adultos são mais afetados por frutos do mar e castanhas.

Nesta semana, uma marca nacional responsável pela comercialização de um salgadinho divulgou nota de recall por conta da falta de uma informação nutricional. O dado reacendeu o alerta sobre a atenção redobrada ao consumo de alimentos. Para a nutricionista do Hapvida Saúde, Geilma Rocha, diferentes gêneros alimentícios podem causar reações alérgicas, a exemplo do leite de vaca, ovo, amendoim, soja, frutos do mar e nozes. “É importante que em qualquer reação a pessoa procure imediatamente a emergência.

A depender do grau, a alergia pode vir a causar óbito”, detalha. Alergia e intolerância: entenda a diferença
Quando se tem restrição a algum tipo de alimento, fica o questionamento: é alergia ou intolerância? De acordo com Geilma, a alergia alimentar é uma reação imunológica, que ocorre após a ingestão ou contato com um determinado alimento. “Na alergia, o organismo encara proteínas específicas e manifestações clínicas são geralmente imediatas”, frisa.

Já a intolerância alimentar, impede a digestão completa de algum grupo de alimentos. Isso ocorre por conta de uma deficiência enzimática do sistema digestivo, explica a especialista. A consequência desse processo é a produção de substâncias que o organismo reconhece como estranhas causando uma reação de sensibilidade alimentar.
Uma das principais intolerâncias alimentares conhecida é à lactose – açúcar presente no leite. No caso do salgadinho que foi recolhido nesta semana, a problemática foi justamente a presença de uma mínima quantidade de proteína do leite. Na embalagem, ao invés da advertência “contém leite” a mensagem para os consumidores era “pode conter leite”.

Fonte: Bahia Notícias

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