Um levantamento do Paraná Pesquisas divulgado neste sábado (9) apontou que a pandemia do novo coronavírus impactou financeiramente 82,8% dos brasileiros. Deste total, 38,1% afirmaram que a crise afetou muito; 22% disseram que impactou o normal de uma crise e 22,3%, que afetou pouco.
Observando um recorte de gênero, os homens foram pouco mais impactados, com 83,3% que disseram ter sofrido com a crise, contra 82,4% das mulheres. Por sua vez, a faixa etária que se declarou mais prejudicada foi a de 25 a 24, com 83,7%; seguida de 35 a 44 (83,6%) e 16 a 24 anos (83,4%).
A crise também impactou acima de 80% todos os níveis de escolaridades, sendo que entre as pessoas com Ensino Fundamental soma 84,7%, Ensino Superior, 83,1% e Ensino Médio 81,1%. Regionalmente, o Nordeste é o mais afetado, com 84,6%; seguido de Norte + Centro-Oeste (82,5%); Sudeste (82,3%) e Sul (81,3%).
No comparativo entre os meses de abril e maio, subiu o número das pessoas que disseram ter sido impactadas com a crise na pandemia, passando de 81,9% para 82,8%.
Segundo o levantamento, a maior parte da população também precisou se adequar ao novo momento. Para 86% dos entrevistados, a pandemia os obrigou a modificar os hábitos e costumes, enquanto 11,9% não mudaram e 2,1% não sabiam ou não opinaram. Levando em conta o recorte de gênero, as mulheres tiveram mais necessidade de transformar a rotina, com um percentual de 88%, contra 83,9% dos homens.
O universo desta pesquisa abrange a população brasileira e foi utilizada uma amostra de 2.200 habitantes, sendo esta estratificada segundo sexo, faixa etária, escolaridade, nível econômico e posição geográfica. O trabalho de levantamento de dados foi feito através de questionários online com habitantes com 16 anos ou mais em 26 Estados e Distrito Federal e em 192 municípios brasileiros entre os dias 05 e 08 de maio de 2.020. Tal amostra representativa do Brasil atinge um grau de confiança de 95% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2% para os resultados gerais.
Nas análises das questões por localidade, o grau de confiança atinge 95% para uma margem de erro de 3% para o estrato da Região Sudeste, onde foram realizadas 957 entrevistas, 4% para o estrato da Região Nordeste, onde foram realizadas 591 entrevistas, 5,5% para o estrato da Região Norte + Centro-Oeste onde foram realizadas 331 entrevistas e 5,5% para o estrato da Região Sul, onde foram realizadas 321 entrevistas.
Fonte: Bahia Notícias