Associação de funcionários do Banco Mundial querem suspensão da nomeação de Weintraub
Foto: Reprodução / Twitter

A associação de Funcionários do Banco Mundial enviou ao Comitê de Ética da instituição um pedido de investigação contra Braham Weintraub, ex-ministro da Educação no Brasil, indicado para assumir uma diretoria na instituição após deixar a pasta com um legado controverso. A informação é do jornal Estado de S. Paulo. O grupo quer que a nomeação fique suspensa até a conclusão da apuração. 

O motivo do pedido são falas preconceituosas do ministro sobre a China e minorias, além do posicionamento a respeito da prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). No Brasil, Weintraub também é investigado e responde a inquéritos motivados pelas mesmas ações agora questionadas pelo grupo de funcionários. 

“O Banco Mundial acaba de assumir uma posição moral clara para eliminar o racismo em nossa instituição. Isso significa um compromisso de todos os funcionários e membros do Conselho de expor o racismo onde quer que o vejamos. Confiamos que o Comitê de Ética compartilhe dessa visão e faremos tudo ao alcance para aplicá-lá”, afirma a associação de funcionários. O e-mail com o pedido de investigação foi direcionado ao Comitê de Ética do banco e encaminhado a todos os funcionários da instituição nesta quarta-feira, diz a reportagem. 

Weintraub foi indicado pelo Ministério da Economia brasileiro para assumir a diretoria executiva que representa o Brasil e mais oito países no banco. Sua confirmação depende de uma eleição interna do grupo, mas é considerada meramente protocolar, já que o País tem mais de 50% do poder de voto e por isso pode emplacar o nome que desejar para a função.

Fonte: Bahia Notícias

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