Após decisão da Fifa, caso Caboclo, da CBF, ganha abrangência mundial
Foto: Divulgação / CBF

O caso envolvendo a acusação de assédio sexual e moral feita por uma funcionária ao presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, tem agora abrangência mundial. Segundo o site ge.globo, após pedido da própria entidade que comanda o esporte no Brasil, a Fifa concordou em tomar a decisão.

Atualmente, Caboclo é investigado pela Comissão de Ética da entidade, e está afastado da cadeira maior desde o dia 4 de junho, ou seja, 60 dias de punição, por enquanto. Além disso, ele foi excluído do Conselho da Conmebol, que lhe rendia, mensalmente, o valor de R$ 104 mil.

A Comissão de Ética deve chegar a uma conclusão para o caso em breve, e o parecer será apreciado pela Assembleia Geral da CBF, com os representantes das 27 federações estaduais de futebol, para decidir se Caboclo será destituído do cargo ou não.

Na última semana, a eleição de Caboclo à presidência também foi anulada (saiba mais aqui). Inicialmente, os presidentes do Flamengo, Rodolfo Landim, e da Federação Paulista, Reinaldo Carneiro Bastos, assumiriam o papel de interventores. Porém, a Justiça do Rio de Janeiro anulou a decisão que tinha decretado a medida.

Dessa forma, Antonio Carlos Nunes, o Coronel Nunes, segue no comando da entidade de forma interina, até que o caso seja resolvido.

Em nota, Caboclo se pronunciou sobre a decisão da Fifa de dar abrangência nacional ao caso:

“A resposta da Fifa é clara ao explicar que as sanções impostas pelas confederações ou associações nacionais de futebol automaticamente têm alcance internacional. O caso que diz respeito ao afastamento temporário de Rogério Caboclo, não significa, portanto, nenhuma nova sanção.

A decisão, em nenhum momento, entra no mérito da decisão da Comissão de Ética da CBF. O documento da Fifa, inclusive, afirma a necessidade de respeitar o processo legal e admitir todos os recursos possíveis no âmbito da federação que impõe uma sanção.

A defesa de Rogério Caboclo tem atuado para provar que seu afastamento é nulo, uma vez que é desprovido de qualquer previsão regulamentar, estatutária ou legal”. 

Fonte: Bahia Notícias

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