Filho de Tarcísio Meira e nora homenageiam o ator: 'Vamos cuidar da sua Glória'
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Tarcísio Filho prestou uma singela homenagem ao pai, Tarcísio Meira, que morreu na última quinta-feira (12) em decorrência de complicações da Covid-19.

Em poucas palavras, o ator compartilhou um registro do pai no palco em uma espécie de agradecimento ao público no final da peça ‘O Camareiro’, seu último trabalho antes da pandemia. “Meu pai”, escreveu o único herdeiro do casal Tarcísio e Glória.

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Já Mocita Fagundes, nora do veterano, preparou um longo e emocionante texto, saudando o sogro, a quem chamava de lenda. 

“Foi amor à primeira vista. E nisso se passaram 12 anos e eu nem percebi. Eu sempre disse que eu e meus filhos fomos adotados “pelo casal real”. Tu fostes absolutamente generoso comigo e com os meus, desde sempre”.

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A esposa de Tarcísio Filho, que foi a primeira a falar sobre a internação do casal, revelando que eles foram contaminados por um pequeno descuido, prometeu cuidar de Glória, que recebeu alta médica momentos após a confirmação da morte de Tarcísio.

“Tarcisão. Para todos, o artista. O mestre. O grande. Para mim, muito mais que isso. Um sogro, um pai. Só posso te agradecer por tudo! Te encher de amor, como o que me foi dado… e cumprir a promessa que eu te fiz. Nós vamos cuidar da tua Glória. Um grande beijo meu amado. Um dia nos reuniremos novamente.”

Leia o texto publicado por Mocita na íntegra: 

“Nunca vou me esquecer de como eu te conheci… “- Pai, tô levando minha gata aí pra você conhecer… você não tá de pijama né?” Eu tremia toda. Eu ia conhecer o primeiro membro da família do namorado. E era logo o sogro. E afinal… não era qualquer sogro… Era tu – o grande ator, o homem lindo, a “lenda”. Tu tava sentado “no teu mocó”, tava de blusa azul de gola rolê tri elegante… e disse abrindo um sorriso do tamanho do mundo… “- Mas que gaúcha exuberante!”.

Foi amor à primeira vista. E nisso se passaram 12 anos e eu nem percebi. Eu sempre disse que eu e meus filhos fomos adotados “pelo casal real”. Tu fostes absolutamente generoso comigo e com os meus, desde sempre. E eu adorava ouvir tuas histórias. De vida, de cinema, de tv, de fazenda, de amor… Te lembra quando eu sentei aos teus pés – lá em Belém, pra ouvir as histórias do Xingu? E quando tu me mostrava as fotos da lavoura de soja? E o “vestido da sorte” que ganhei de natal? Lindo… pra usar só em reuniões tri importantes de trabalho.

Meus filhos cresceram contigo como referência de avô. E eu só levo comigo as lembranças lindas do tempo que convivi ao teu lado. Fiquei nervosa quando te dirigi… e tu fostes de uma elegância ímpar… Me emocionei quando te vi no teatro… gigante na sua arte.

Tarcisão. Para todos, o artista. O mestre. O grande. Para mim, muito mais que isso. Um sogro, um pai. Só posso te agradecer por tudo! Te encher de amor, como o que me foi dado… e cumprir a promessa que eu te fiz. Nós vamos cuidar da tua Glória. Um grande beijo meu amado. Um dia nos reuniremos novamente”.

Fonte: Bahia Notícias

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