A Austrália aprovou as vacinas CoronaVac e Covishield, permitindo que viajantes e estudantes estrangeiros imunizados com elas possam entrar no país. O anúncio, feito na sexta-feira, abre a porta para milhares de estudantes estrangeiros que foram excluídos da Austrália durante a pandemia, já que, segundo o principal regulador de medicamentos australiano, a Agência de Produtos Terapêuticos, a entrada de viajantes imunizados no país só será liberada para pessoas que tenham recebido “vacinas reconhecidas” nacionalmente, diz O Globo.
A decisão ocorre à medida em que a taxa de imunização em território nacional se aproxima dos 80% da população vacinada com ao menos uma dose e 45,6% com as duas.
A CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, é uma das vacinas anti-Covid mais usadas em todo o mundo, com aplicações da Indonésia ao Brasil e Turquia. Já a CoviShield é a versão da vacina da Universidade de Oxford e do laboratório AstraZeneca produzida pelo Instituto Serum da Índia, o maior fabricante mundial de vacinas.
A Austrália usa em sua campanha as vacinas Pfizer, Moderna e AstraZeneca, e portanto os viajantes que tomaram estes imunizantes estarão também liberados para entrar no país.
Vários países europeus também disseram que aceitarão a CoronaVac como parte da política de permissão de entrada para estrangeiros vacinados. Os EUA devem fazer o mesmo, já que abrirão as portas para viajantes da China. Aprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para uso emergencial, a vacina, porém, não é reconhecida no Reino Unido nem na Nova Zelândia.
A vacina da Sinovac, produzida com o vírus inativado, tem taxas de eficácia que variam entre 50% a 80% na prevenção da Covid-19 sintomática, inferior às vacinas da Pfizer (88%) e da Moderna (93%), por exemplo, que usam uma tecnologia mais moderna, conhecida como RNA mensageiro (mRNA).
Fonte: Bahia Notícias