Os soteropolitanos poderão notar, a partir desta terça-feira (26), pessoas munidas de prancheta e um equipamento eletrônico realizando pesquisa de tráfego em algumas vias da cidade. Eles formam uma equipe de cerca de 20 pesquisadores ligados à Universidade Johns Hopkins que estão realizando uma nova etapa de um levantamento sobre o comportamento dos condutores e pedestres no trânsito da capital baiana. O estudo não visa fiscalizar possíveis infrações ou gerar notificações.
A pesquisa, coordenada pela instituição norte-americana, vai analisar o uso da velocidade em diversas vias de Salvador. Uma primeira fase do levantamento foi realizada no final do ano passado. Esta nova etapa deve durar até o final deste ano. Ele é realizado no Brasil pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e integra a Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global, entidade parceira da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador).
Os pesquisadores percorrerão 16 pontos na cidade medindo a velocidade dos veículos que trafegam nesses locais. Eles não vão abordar o cidadão. Todos os pesquisadores estarão devidamente identificados com camisetas. Para medir a velocidade eles usarão um medidor portátil. O equipamento será usado apenas para aferir a velocidade, ou seja, estes dados não são usados para gerar notificações.
A pesquisa visa analisar a dinâmica do trânsito e o comportamento dos condutores em Salvador. Além do quesito velocidade, os pesquisadores coletarão informações sobre gênero do condutor e tipo de veículo. O mesmo levantamento foi realizado na capital baiana em novembro de 2020.
Durante o mês de novembro, a pesquisa entra em uma fase inédita em Salvador. Em duas etapas, os pesquisadores irão recolher dados sobre pedestres em seis pontos da Avenida Afrânio Peixoto (Suburbana). A pesquisa consiste em analisar e alterar o tempo dos semáforos destas localidades e entender os efeitos disso na travessia dos transeuntes.
Fonte: Bahia Notícias