A invasão da Rússia à Ucrânia completou, nesta semana, 600 dias. O conflito, que envolve questões geopolíticas históricas passou a ficar meio “esquecido” no noticiário por causa da Guerra entre Israel e Hamas. No entanto, o que acontece no Leste Europeu traz consequências para todo o mundo. E, atualmente, a entrada mais forte dos Estados Unidos no conflito traz preocupações.
O que aconteceu:
Na última terça-feira (17), a Ucrânia iniciou ataques com o míssil balístico MGM-140 ATACMS (Sistema de Míssil Tático do Exército) que foram cedidos pelos Estados Unidos.
Há muito tempo o governo de Volodimir Zelenski pedia que os estadunidenses cedessem o armamento, considerado um dos mais modernos das forças armadas dos EUA.
O míssil tem capacidade para atingir alvos de até 300 quilômetros. Justamente por ter esse poder de fogo e a capacidade de atingir alvos dentro da Rússia que o governo de Joe Biden evitava ceder o armamento.
Contudo, com o avanço das forças russas na região de Donetsk, o governo Biden enviou o armamento para a Ucrânia. No ataque de terça-feira, nove helicópteros russos foram abatidos.
De acordo com a imprensa estadunidense, o ATACMS cedido para a Ucrânia tem um alcance menor, de 200 quilômetros, e custa R$ 7,5 milhões cada unidade.