A Ucrânia fez um apelo, nesta quarta-feira (7), aos países ocidentais por mais armamentos e munições, após novos bombardeios “maciços” da Rússia, que deixaram ao menos cinco mortos.
Diversos ataques com mísseis e drones atingiram diferentes áreas do país, ocasionando pelo menos quatro mortes na capital Kiev, e uma na região sul de Mykolaiv, de acordo com autoridades.
O chefe da diplomacia ucraniana, Dmitro Kuleba, aproveitou o momento e instou seus aliados a entregarem mais armas ao país, como haviam prometido.
Kuleba também lamentou a situação “confusa” dos Estados Unidos, onde o Congresso ainda não conseguiu aprovar uma nova entrega de material militar à ex-república soviética, invadida por Moscou em fevereiro de 2022.
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, considerou que é “vital” que o Congresso americano continue fornecendo ajuda a Kiev.
Uma vitória russa na Ucrânia “nos enfraqueceria e encorajaria não só a Rússia, mas também a China, o Irã e a Coreia do Norte”, disse ele em uma coletiva de imprensa em Bruxelas com o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan.
Kuleba também pediu que a União Europeia “aumente” as entregas de projéteis, que estão cada vez mais escassos nas frentes do conflito.
Os bombardeios desta quarta-feira coincidiram com a visita do chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, à Ucrânia, na qual precisou se refugiar em um abrigo antiaéreo, segundo um jornalista da AFP.
Borrell pediu aos países europeus que ajudem a Ucrânia “custe o que custar”.