Newly elected Premier Li Qiang, left, shakes hands with Chinese President Xi Jinping during a session of China’s National People’s Congress (NPC) at the Great Hall of the People in Beijing, Saturday, March 11, 2023. (AP Photo/Mark Schiefelbein)

O governo chinês nomeou neste sábado (11) Li Qiang como próximo primeiro-ministro do país, um confidente próximo do presidente Xi Jinping que será responsável por comandar a segunda maior economia do mundo.

Li foi indicado por Xi e nomeado para o cargo durante a sessão do Congresso Nacional do Povo (o parlamento cerimonial chinês) um dia após Xi garantir um terceiro mandato de cinco anos como presidente da China.

Li foi chefe do partido comunista em Xangai, a maior cidade do país, e ficou conhecido por impor um lockdown brutal de “Covid zero” à população do centro financeiro chinês, provando sua lealdade a Xi em meio a reclamações de moradores pela falta de acesso a alimentos, cuidados médicos e serviços básicos.

O primeio-ministro chinês tem 63 anos e conheceu Xi durante seu mandato como chefe da província de Zhejiang, uma região relativamente rica do sudeste do país, conhecida como uma potência tecnológica e manufatureira.

Antes da pandemia, Li construiu uma reputação em Xangai e Zhejiang amigável com a indústria privada, mesmo quando Xi impôs controles políticos mais rígidos e restrições anti-covid, além de mais controle sobre o comércio eletrônico e outras empresas de tecnologia.

Ao contrário de Xi, que recebeu o endosso total do órgão, a contagem de Li incluiu três votos contrários e oito abstenções.

Como primeiro-ministro, Li será encarregado de reviver uma economia lenta ainda superando a pandemia de Covid-19 e confrontada com a fraca demanda global por exportações, aumentos persistentes de tarifas nos EUA, força de trabalho em declínio e envelhecimento da população.

Na abertura da sessão anual do congresso no domingo passado, o primeiro-ministro que está deixando o cargo, Li Keqiang, anunciou planos para um renascimento da economia liderado pelo consumidor, estabelecendo a meta de crescimento deste ano em “cerca de 5%”. O crescimento do ano passado caiu para 3%, o segundo nível mais fraco desde pelo menos a década de 1970. Fonte/Associated Press.

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