A evolução do e-commerce no Brasil pode continuar em ritmo positivo, mesmo após certa estagnação dos números pós-salto durante a pandemia da covid-19. De acordo com levantamento da ABComm, o segmento deve movimentar R$ 186 bilhões até o final do ano, crescendo 9,5% ante 2022.
“O período da pandemia foi marcado por um crescimento expressivo no número de lojas online e o salto foi muito grande. Hoje, o consumidor tem a variedade para comprar tanto no varejo físico, quanto no e-commerce, o que torna o ambiente encorajador para desenvolvimento de novas tecnologias, melhora no atendimento ao consumidor e experiência”, explica Maurício Salvador, presidente da ABComm.
No ano passado, o estudo cita que 36 mil lojas virtuais foram aberturas no ecossistema brasileira de e-commerce. No total, o país alcançou a marca de 565.300 “estabelecimentos” de comércio eletrônico, crescendo 6,82% frente 2021.
Para 2023, o ticket médio esperado por cliente, segundo a ABComm, é de R$ 470, com 395 milhões de pedidos. Em 2022, os mesmos índices foram, respectivamente, R$ 460 e 368,7 milhões.