O Ministério da Saúde não recomenda mais o uso de vacinas de vetor viral (AstraZeneca e Janssen) como reforço contra a COVID-19.
As vacinas de vetor viral são criadas a partir de um tipo de adenovírus que não prejudica a saúde humana.
No interior dele, os cientistas inserem alguns genes do Sars-CoV-2, fazendo com que a imunidade de quem recebeu a dose seja treinada contra o causador da COVID-19 sem receber os danos da infecção.
Quem tomou qualquer uma das vacinas, no entanto – seja como primeira dose ou reforço – não deve se preocupar.
A interrupção do uso e produção do imunizante pelo Ministério da Saúde nada tem a ver com a eficácia, mas sim com um possível risco aumentado de trombose dias após a vacinação, segundo documento publicado pelo Ministério da Saúde.
O Ministério da Saúde informa que, até o dia 17 de setembro de 2022, foram notificados no e-SUS – excluindo dados de São Paulo, que não foram divulgados no documento – 98 casos (0,02 casos por 100 mil doses aplicadas) com suspeita de Síndrome de Trombose com Trombocitopenia (queda de plaquetas) com relação temporal com as vacinas.