Os Estados Unidos planejam enviar bombas de fragmentação para a Ucrânia, disseram autoridades norte-americanas na quinta-feira (6). A medida, contestada por grupos de direitos humanos, pode ser um diferencial poderoso na contraofensiva do país contra a Rússia.
Um pacote de ajuda que inclui as munições deve ser anunciado na sexta-feira (7), disseram três autoridades dos EUA (sob condição de anonimato) à Reuters. A Casa Branca disse que o envio do equipamento para a Ucrânia está “sob consideração ativa”, mas não realizou nenhuma declaração formal.
As bombas de fragmentação tem grande poder de destruição: após serem disparadas, liberam dezenas de “sub-bombas” que podem se espalhar por uma área ampla, ameaçando civis. Além disso, as “submunições” que não explodem representam um perigo por anos após o término de um conflito.
Anteriormente, a organização de direitos humanos Human Rights Watch pediu à Rússia e à Ucrânia para não usarem este tipo munição e insistiu com os EUA para não fornecê-las.
Em 2008, 120 países assinaram um tratado internacional que proíbe o uso dessas bombas em conflitos militares. EUA, Rússia e Ucrânia, no entanto, não assinaram.