Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) pediram nesta terça-feira (17) o fim do bloqueio imposto a Cuba por parte dos Estados Unidos (EUA), já que o mesmo “provocou consequências humanitárias indevidas para o povo cubano”.

“Reiteramos nossa rejeição à aplicação daquelas medidas coercitivas de caráter unilateral com efeito extraterritorial”, assinalaram os ministros na declaração assinada após a reunião em Bruxelas dos titulares de Relações Exteriores da UE e da Celac.

Os ministros também reafirmaram sua rejeição à aplicação das disposições extraterritoriais da Lei Helms-Burton, aprovada pelo ex-presidente dos EUA Bill Clinton, que estabelece que qualquer companhia não americana que operar em Cuba pode ser submetida a represálias legais.

Nesse sentido, os representantes da UE e da Celac destacaram que a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma resolução condenando o bloqueio, que só contou com os votos negativos de Estados Unidos e Israel.

“Essas medidas estão prejudicando o desenvolvimento legítimo de laços comerciais entre Cuba, União Europeia e outros países”, concluíram os ministros de Relações Exteriores da UE e da Celac.

Durante dois dias, os chanceleres europeus, latino-americanos e caribenhos se reuniram em Bruxelas, na Bélgica, para oferecerem seu apoio ao multilateralismo, a agenda de desenvolvimento 2030 e o comércio justo.

Fonte: Agência Brasil

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