Rui tem como opções mais viáveis o atual vice-governador, João Leão (PP), o secretário e ex-governador, Jaques Wagner (PT), a senadora Lídice da Mata (PSB) e o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Ângelo Coronel (PSD).
Corre por fora o deputado federal Ronaldo Carletto (PP), que está articulando ao lado de João Carlos Bacelar (PR) um movimento de migração parlamentar que deve fortalecê-lo e enfraquecer o PP de João Leão.
Apesar disso, é dada como certa, pelo menos por enquanto, a permanência de Leão como vice-governador na chapa.
É na briga pelo Senado Federal, no entanto, que rachas podem surgir nas bases de apoio dos candidatos, por causa do complicado “jogo de xadrez” para compor a coalizão. Próximo a Neto, o deputado federal Paulo Azi (DEM) diz que existem “diálogos intensos” com forças políticas da base de Rui.
O secretário de Relações Institucionais de Rui, Josias Gomes, estima, no lado do governo, que a composição seja iniciada entre maio e junho, época das convenções partidárias. “Se não tivéssemos uma base sólida, com representações políticas tão boas, não teríamos tantos pré-candidatos”.