Instado a comentar sobre a morte do soltado Wesley Góes, o prefeito de Salvador, Bruno Reis, descartou eventuais relações do caso com as medidas de restrição vigentes na Bahia. O PM morreu no último domingo (28), após trocar tiros com colegas do Bope durante um “surto psicótico” no Farol da Barra.
“Não consigo enxergar qualquer vinculação com as medidas de isolamento social, até porque, pelo que eu saiba, o muicípio de Itacaré não tinha algumas medidas de isolameto social. Também não sei se foi algum tipo de problema psicológico, mas vamos esperar a conclusão das investigações para nos manifestarmos”, disse Bruno, em tom cauteloso, citando a cidade onde o soldado trabalhava. A declaração foi dada à imprensa, na manhã desta quinta-feira (1º), durante coletiva virtual.
A narrativa de que o PM surtou após pressão por se recusar a prender cidadãos que descumprem as restrições locais têm sido disseminada por parlamentares bolsonaristas. Mas não há indícios disso, inclusive, o soldado até atirou materiais de vendedores ambulantes no mar antes de entrar em confronto com a polícia.
Fonte: Bahia Notícias
