Após a operação da Polícia Federal (PF), aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendem o afastamento temporário do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. O objetivo é mantê-lo longe, de forma temporária, até que as acusações contra ele sejam esclarecidas.
Salles foi alvo de busca e apreensão no âmbito da operação Akuanduba, deflagrada pela PF nesta quarta-feira (19). Além dele, o presidente do Ibama, Eduardo Bim, e outros servidores da área foram alvos da ação. Eles são acusados de terem afrouxado as regras de exportação de madeira para facilitar a venda do produto de origem ilegal (saiba mais aqui).
Com isso, aliados do presidente acreditam que esse afastamento temporário se faz necessário diante das suspeitas que a PF levantou de “movimentação financeira estranha” de um escritório de advocacia do qual o ministro é sócio. De acordo com a publicação, os investigadores apuram se essas movimentações possuem relação com pessoas ligadas às empresas acusadas de exportação ilegal de madeira.
Ainda assim, até o momento, Bolsonaro não deu sinal de que vai ouvir os conselhos. Interlocutores dele disseram que isso pode mudar caso o inquérito aponte indícios mais fortes de irregularidade, pois a investigação já causou preocupação.
Fonte: Bahia Notícias